quinta-feira, 6 de março de 2008

Por brevíssimos momentos vi uma senhora já bem idosa, de camisa verde grande e shorts azul de colégio infantil, com cabelos cor de nuvem e rigorosamente penteados para trás. Este corpo ocupava um cubículo com paredes rachadas e sem tinta, feio, mas que estava permeado de diversas cores vindas dos mais variados sacos grandes e pequenos de salgadinhos, doces, balas e sabe-se lá mais o que. Transitava traquinamente entre os sacos coloridos, com leve e tranquilo sorriso no rosto, exibindo suas perninhas curtas e gorduchas apertadas pelo shorts, em um ímpeto de verificar se todos os sacos e cores estavam como efetivamente deveriam estar: atraentes.

Na pequena fração de segundos em que a observei, um poderoso pensamento me dominou, não deixando espaços e tampouco incompletudes: essa velhinha, logo ela, era uma velhinha feliz!

2 comentários:

Ana Gehenna disse...

minha esperança errou? por alguns segundos isso fez tanto sentido, egoíta, pra minha vida... que deu vontade de chorar. isso pq nessa semana eu pensava que estava tão feliz que poderia chorar. podem ser hormonios. ta afim de conversar qualquer dia? vc pode me pagar um café, ou suco. eu to falida. hehe. se cuida, beijos.

Ana Gehenna disse...

Egoísta... tsc